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Feliz Natal!

Esta árvore de Natal foi feita pelo papai e pelos meninos. Eu apenas dei a ideia dos lacinhos. Ficou linda.

Foi, na verdade, um pedido da escola: que fizéssemos algo com material reciclável, para a decoração natalina das crianças. Então tivemos a ideia de procurar na net uma árvore de cápsulas de café, guardadas cuidadosamente pelo papai, que colocou a mão na massa.

Ele fez as bases da árvores de papelão, colou as cápsulas e no outro dia pintou tudo com spray verde. Logo depois os meninos jogaram glitter e eu coloquei os lacinhos.

Fez sucesso. 🙂

Prato do dia

Hoje tivemos arroz branco, frango passado na farinha e passado na chapa e a famosa beringela/berinjela refogada com pimentões e tomate que eu amo. A receita desta maravilha está aqui!

Cuscuz de abobrinha, nozes e passas

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Se tem um prato rápido de fazer, gostoso e super prático é o cuscuz temperado. Os ingredientes podem ser armazenados com facilidade e na hora do aperto você tem í  mão tudo o que precisa para uma receita que surpreende a todos.

No caso, eu conservo o cuscuz seco no congelador. Desta forma você mantém o produto por mais tempo. O resto dos ingredientes também são de armazenamento prolongado, ou seja: nozes e uvas passas. Azeite, cebola e  alho nós costumamos sempre ter em casa. Aqui, no caso, eu também usei dois outros produtos, o bacon e a abobrinha. Mas se eles forem retirados não há nenhum problema; fica gostoso do mesmo jeito. Você também pode adicionar diversas outras frutas secas, tipo damasco, ameixa.. ou trocar a abobrinha por beringela/berinjela, refogando-a bem no alho antes de juntar o cuscuz hidratado.

Mas vamos lá. Para esta minha receita você vai precisar de:

  • 300 gramas cuscuz seco
  • 1 + 1/2 caldo de galinha
  • 700 ml de água fervente
  • azeite para refogar (usei bastante :0)
  • 4 dentes alho
  • cebola (usei uma e meia)
  • 50 gramas de bacon picado
  • 150 gramas de nozes picadas (castanha do pará fica ótima)
  • 1 abobrinha média picada
  • 200 gramas de uvas passas (qualquer uma ou misturada)

Então, faça assim:

Hidrate por uns 10 minutos o cuscuz seco na água fervente, onde você já terá derretido o caldo de galinha (se você usar um caldo natural ficará bem melhor, aposte). Numa panela a parte refogue no azeite o bacon, o alho, a cebola até tudo ficar bem douradinho. Junte as passas, o bacon, as nozes e a abobrinha. Refogue mais um pouco. Junte, por fim, o cuscuz hidratado, mexa bem e acerte o sal. Se desejar tempere com mais algum temperinho de sua preferência. Eu coloquei um pouco de pimenta do reino ralada na hora.

Deliciosa, esta receita é muito rápida. Sirva com carnes ou coma pura mesmo. Vale a pena.

Ah, serve umas 6 pessoas. Embora eu queira comer tudo sozinha. 🙂

Bife de carne moída 0% gordura extra

Comprei este moldador de hambúrgueres e gostei bastante. É ótimo para fazer o chamado Bife de Einstein, conhece? É um bife de carne moí­da pura, que não leva gordura extra na chapa nem temperos diretamente na carne. Fica macio e super saboroso.

Você precisa apenas de:

  • carne moí­da de primeira qualidade
  • sal (e pimenta do reino moí­da na hora, se gostar)
  • frigideira realmente antiaderente 🙂

Faça assim:

Molde a carne moí­da pura em formato de hambúrguer. Aqueça bem a frigideira antiaderente e nela salpique sal refinado. Quando a frigideira estiver bem quente, coloque o bife e deixe que sele de ambos os lados (se quiser, moa nesta hora um tico de pimenta na carne). Deixe grelhar até que o meio da carne cozinhe e.. pronto. Vai ser um dos melhores hambúrgueres que você já comeu.

Detalhe 1: você pode fazer o mesmo com bifes de carnes macias: não precisa ser necessariamente moí­da. Filé mignon, contrafilé,  alcatra, além de uma bela picanha ou maminha ficam fenomenais com o mesmo processo.

E a dica é não deixar a carne muito tempo no fogo. Selou de um lado, selou de outro, mais uns poucos minutos e pronto. O ideal do boi é mais mal passado mesmo. Se não gosta, tente um molho escuro na carne ainda vermelha. Fenomenal.

Detalhe 2: se você não suporta a carne mal passada, molde o hambúrguer de carne moí­da mais fino e/ou faça bifes mais finos, mas, por favor, nada de comer carne tostada, tipo sola de sapato. Isso não! 😀

Filhos sem Deus

Filhos sem Deus – Ensinando í  criança um estilo ateu de viver, de Alejandro Rozitchner e Ximena Ianantuoni

Filhos sem Deus é um livro escrito por um casal, em forma de perguntas e respostas, que traz a opinião dos dois autores sobre questões pertinentes ao ateí­smo na criação dos filhos.

Ambos são – obviamente – ateus e, por meio de respostas (cada hora um deles responde a seu modo a mesma pergunta) propõem que se  exponha í s crianças, da forma mais clara possí­vel, o que é o ateí­smo. Para quem ainda tem dúvidas (arg),  eles demonstram como é possí­vel e factí­vel ensinar í s crianças valores educacionais  imprescindí­veis fora de uma cultura religiosa, sendo, principalmente, francos com os pequenos.

Achei interessante. Praticamente tudo do livro já havia sido discutido aqui em casa. Até porque nossos filhos já estão bem espertos o suficiente para captarem que mamãe e papai não pensam como a maioria das pessoas ao nosso redor. Então as perguntas chegam a toda hora e nós precisamos lidar com isso.

De qualquer forma, o livro é uma excelente iniciativa do casal. Não se trata de desqualificar quem crê em Deus, mas de abrir espaço de legitimidade para aqueles que vivem um esquema não compreendido, o ateí­smo!

Bolo de feijão, café e chocolate

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Este foi o segundo bolo de feijão que testei. Ainda tenho uma terceira receita (mais fácil de fazer, só de liquidificador praticamente).

É gostoso, meus filhos adoraram. Porém é um bolo bem forte. Não rola comer muito, o que é grande vantagem.

A outra vantagem é que a receita já vem pontuada, facilitando a vida dos VPs. 🙂

 

Luto da famí­lia Silva, de Rubem Braga (1935)

Interessantí­ssimo este conto, quase uma premonição de Rubem Braga dos idos tempos em que Lula foi governante. O encontrei bem sem querer, fuçando os livros numa nossa incursão pela biblioteca pública de BH. As crianças amam o passeio. Ele fica louco com os quadrinhos; ela com todos os livros no geral. Eu, í s vezes cansada dos livros infantis, me distraio com outros, juvenis ou nem tanto.. Sem adentrar no mérito de culpas e responsabilidades, estamos neste momento numa era de trevas. Direitos reduzidos.. Conservadores, religiosos, machistas, misóginos, racistas e homofóbicos no poder. Enfim, o conto volta a ser atual.

Luto da famí­lia Silva  (Rubem Braga)

Assistência foi chamada. Veio tinindo. Um homem estava morto. O  cadáver foi removido para o necrotério. Na seção dos “Fatos Diversos” do Diário  de Pernambuco, leio o nome do sujeito João da Silva. Morava na Rua da Alegria. Morreu de hemoptise.
João da Silva – Neste momento em que seu corpo vai  baixar í  vala comum, nós, seus amigos e seus irmãos, vimos lhe prestar esta homenagem. Nós somos os Joões da silva. Nós somos os populares Joões da Silva. Moramos em várias casas e em várias cidades. Moramos principalmente na rua. Nós  pertencemos, como você, í  famí­lia Silva. Não é uma famí­lia ilustre; nós não temos avós na história.
Muitos de nós usamos outros nomes, para disfarce. No fundo, somos os Silva. Quando o Brasil foi colonizado, nós éramos os degredados. Depois fomos os í­ndios. Depois fomos os negros. Depois fomos imigrantes,  mestiços. Somos os Silva. Algumas pessoas importantes usaram e usam nosso nome.Â É por engano.
Os Silva somos nós. Não temos a mí­nima importância. Trabalhamos andamos pelas ruas e morremos. Saí­mos da vala comum da vida para o mesmo local da morte. í€s vezes, por modéstia, não usamos nosso nome de famí­lia. Usamos o sobrenome de Tal”. A famí­lia Silva e a famí­lia “de Tal” são a mesma famí­lia. E,  para falar a verdade, uma famí­lia que não pode ser considerada boa famí­lia. Até  as mulheres que não são de famí­lia pertencem í  famí­lia Silva. João da  Silva – Nunca nenhum de nós esquecerá seu nome.
Você não possuí­a sangue azul. O  sangue que saí­a de sua boca era vermelho – vermelhinho da silva. Sangue de nossa  famí­lia. Nossa famí­lia, João, vai mal em polí­tica. Sempre por baixo. Nossa famí­lia, entretanto, é que trabalha para os homens importantes. A famí­lia  Crespi, a famí­lia Matarazzo, a famí­lia Guinle, a famí­lia Rocha Miranda, a  famí­lia Pereira Carneiro, todas essas famí­lias assim são sustentadas pela nossa  famí­lia.
Nós auxiliamos várias famí­lias importantes na América do Norte, na Inglaterra, na França, no Japão. A gente de nossa famí­lia trabalha nas plantações de mate, nos pastos, nas fazendas, nas usinas, nas praias, nas fábricas, nas minas, nos balcões, no mata, nas cozinhas, em todo lugar onde se trabalha.
Nossa famí­lia quebra pedra, faz telhas de barro, laça os bois, levanta  os prédios, conduz as bondes, enrola o tapete do circo, enche os porões dos  navios, conta o dinheiro dos Bancos, faz os jornais, serve no Exército e na Marinha. Nossa famí­lia é feito Maria Polaca: faz tudo. Apesar disso, João da Silva, nós temos de enterrar você é mesmo na vala comum. Na vala comum da miséria. Na vala comum da glória, João da Silva. Porque nossa famí­lia um dia há de subir na polí­tica…
(Junho, 1935)

Frango indiano com espinafre

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Aqui em casa nós amamos a comida indiana. Pelo menos a indiana que é feita aqui no ocidente, claro, que já deve ser bem adaptada ao nosso paladar. Ela é cheirosa, diferente. Aqui em Belo Horizonte nós temos poucos restaurantes indianos, mas todos que já visitamos nos apresentou uma comida deliciosa. Aqui nós temos o restaurante Maharaj, que fica no Funcionários, O Namastê, que fica no Prado e o Buffet Bhagwan, no Bairro Sagrada Famí­lia. Este último é o mais simples e hoje em dia oferece até comida a quilo no horário do almoço. O quilo tem bom preço, porém poucas opções. Mas acho que ainda vale pelo delicioso pão shapati. Enfim, sempre que dá nós gostamos de variar o paladar indo a um restaurante indiano, embora o preço não tenha sido nem um pouco convidativo.

Então outro dia resolvi arriscar e busquei uma receita na internet. Fiz uma variação, trocando o vinho branco pela cachaça e não usei o tempero nominado caril, que não tinha em casa. Ficou tão bom, mas tão bom, que já repeti a receita, batendo no liquidificador o espinafre e também já repeti sem o leite de côco. Já fiz na casa da minha mãe também e foi aprovado por quase 100% dos comensais. Minha mãe não gostou, vale dizer. Mas ela só come frango, arroz, feijão e salada. 🙂

Bom, vou te ensinar, então, a fazer o frango indiano com espinafre. Pelas fotos você pode ver que em uma das receitas eu piquei o espinafre e que, na outra, liquidifiquei (poderia ter ficado mais encorpado o creme de espinafre). A diferença foi apenas esta. No mais, mãos a obra, faça também! Ah, eu também fiz o dobro da receita que vou te passar.

Você vai precisar de:

  • 2 peitos de frango
  • 1 lata de leite de côco
  • cominho em pó
  • canela
  • gengibre fresco ralado (pode ser em pó)
  • açafrão
  • 1 cebola grande
  • 2 dentes de alho
  • 1 molho de espinafre
  • leite e maisena
  • azeite
  • coentro (fresco de preferência; mas pode ser em pó)
  • sal
  • 1/2 copo de pinga

Faça da seguinte forma:

Tempere os peitos de frango cortados em cubinhos com 1 colher de chá de cominho, 1 colher de chá de canela, 1 colher de chá de gengibre ralado. Deixe pegar os temperos por no mí­nimo 30 minutos. Refogue a cebola e os dentes de alho em azeite, junte o frango, a cachaça e deixe cozinhar. Agora você junta o espinafre (cru picadinho ou cozido em pouca água e batido no liquidificador) e cozinhe mais um pouco. Junte o leite de côco e deixe em fogo brando por cerca de 5 minutos. Dissolva de 1 a 2 colheres de maisena num pouco de leite desnatado e junte na panela para engrossar o molho. Coloque o açafrão, um pouco de pimenta (se gostar) e o coentro. Acerte o sal.

Olha, fica muito bom. O ideal é comer com o pão indiano, o chapati (que eu quero aprender a fazer). Mas aqui, na falta dele, comemos com o velho e  bom arroz e ficou perfeito.

Voilá e bom apetite.

O maior espetáculo da Terra, as evidências da evolução

Leitura indispensável. Não há como não ler O maior espetáculo da terra, de Richard Dawkins.

Dele eu já havia lido Deus, um delí­rio, O gene egoí­sta e  O Capelão do Diabo. 

Dawkins tornou-se uma figura internacionalmente conhecida pela sua cruzada em defesa do ateí­smo e da supremacia do pensamento cientí­fico sobre as concepções mí­sticas do mundo. É autor também de um trabalho que renovou o entendimento da obra de Charles Darwin. E se meu apreço por ele já era grande, ficou ainda maior.

O maior espetáculo da terra  começa nos mostrando que não há achismos ou intuições no que diz respeito a evolução. Que não há, na verdade, uma teoria da evolução, mas um fato, incontestável como qualquer outro fato da ciência. E explica o motivo.

Ele traz uma série de experiências com a criação  de animais, cultivo de plantas, nos define a seleção natural e a artificial; clareia, de maneira relativamente simples, como evidências moleculares mostram que o ancestral que tivemos em comum com os chimpanzés viveu há cerca de 6 milhões de anos ou um pouco antes. Fala sobre o mito do elo perdido na evolução humana, explica pormenorizadamente nossa árvore de parentesco não só com os primatas (como poderí­amos pensar), mas com todos os animais existentes hoje. Ou seja, nós todos viemos de um único ser. Dawkins menciona os negadores da história  (que só proliferam) e também de como a paz e a alegria, mas também a dor e o sofrimento  fazem parte da vida de absolutamente todos os seres vivos.

O último capí­tulo é lindo. Ele descreve o porquê de haver “grandeza nessa visão de vida”. De haver grandeza na visão naturalista da vida, na vida sem deus. Na vida que não se deu “por acidente, e sim pela consequência direta da evolução pela seleção natural não aleatória – única na vida, o maior espetáculo da Terra”.

♥

5 anos e 4 meses de ótima alimentação

prato

Sai mês, entra mês, a alimentação daqui de casa não se modifica. Nunca deixamos de ter o basicão: arroz, feijão, uma proteí­na, dois ou três legumes e algumas folhas. Eu ainda tenho um certo problema com legumes crus. Até as folhas gosto de refogar, na verdade.

Ou talvez eu tenha aquele ranço de achar que legumes cozidos sejam mais palatáveis às crianças, não sei. Fato que aqui em casa não faltam diversidade e apetite. É normal que, eventualmente, um ou outro tome café da manhã mais tarde e faça um almoço mais modesto ou que passem a manhã mais parados e fiquem meio sem fome. Mas a regra são todos dois aceitarem tudo o que eu faço e pedirem repeteco inclusive dos legumes. Meu menino tem rejeitado brócolis (ela ama), mas a bem da verdade até eu ando meio enjoada.

Em dois dias da semana eu os tenho levado ao clube para atividade física direcionada, que dura 1:30hs. Depois ainda nadam e brincam. Nestes dias, meu amigo, os pratos são mais que caprichados. E o café da manhã também. Eles são dois bezerrinhos; tomam leite, comem pão e queijo. E eu sempre tento incluir uma frutinha. Volta e meia me pedem mingau e também o famoso cereal de milho. Neste último caso, faço esforço para encontrar o sem açúcar. Infelizmente a escola tem do cereal açucarado e agora eles sempre reclamam que o daqui de casa não é tão bom.

Os lanches que tenho mandado para a escola tem sido similares aos que já postei aqui no blog. Sempre um suco natural (hoje foi de melancia) ou de caixinha integral sem açúcar acrescentada, uma fruta (hoje foi banana prata) e um carboidrato (hoje mandei biscoitos de polvilho e um queijinho processado).  Vou revezando os sucos com leite puro integral, Iakult ou iogurtes variados (líquidos ou pastosos).

Normalmente, quando mando leite puro, envio também bolo de frutas ou biscoitos doces, estilo cookies integrais. Nunca biscoitos recheados. Estes são outros que só comeram porque alguns colegas levam de casa.

Enfim, duas crianças ótimas de garfo ainda, não posso reclamar de nada!

As fotos são de nossos pratos do almoço. Na primeira: repolho, talos e folhas de beterraba. Na segunda: peito de frango, feijão preto, taioba refogada, abóbora, cenoura e xuxu.

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